tag:blogger.com,1999:blog-1171196659844823065.post522943097732126025..comments2023-05-10T11:19:09.292+02:00Comments on EM TERRAS DA RAINHA: É muito istoD.S.http://www.blogger.com/profile/09811035979905833236noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-1171196659844823065.post-41322933627863159852013-09-11T20:55:12.944+02:002013-09-11T20:55:12.944+02:00Ceridwen, exato. É o tal ponto alto da vida de uma...Ceridwen, exato. É o tal ponto alto da vida de uma mulher que, ainda muito enraizado na mentalidade geral, começa com o casamento, tal como referes. Quanto à dedicação materna, que será o culminar do ciclo,há pouco tempo estive a ler o The Female Eunuch e é engraçado que a Germaine Greer é absolutamente contra a maternidade a full-time, do género a criança ter a atenção toda da mãe para si nos primeiros anos. Ela diz que a criança aprende a tiranizar a mãe e a fazer pedidos que não lhe interessam para nada, só porque pode. E que é muito melhor quando há mais adultos a quem a criança possa recorrer. Ou seja, uma dedicação materna a tempo inteiro não é saudável nem para a criança nem para a mãe.<br />(Ela tem mais umas quantas ideias revolucionárias e um bocado polémicas em relação à educação das crianças e à maternidade, nem eu concordo com todas, mas esta pareceu-me interessante. Acredito que há 40 anos tenham sido um choque.)D.S.https://www.blogger.com/profile/12295716749541336461noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1171196659844823065.post-36433690303430963402013-09-11T20:08:24.387+02:002013-09-11T20:08:24.387+02:00Adicionalmente ao que já foi dito, acrescentaria q...Adicionalmente ao que já foi dito, acrescentaria que há também uma enorme confusão entre maternidade e gravidez. Parece-me que no texto (e quando as pessoas dizem coisas como «quando fores mãe é que vais dar o valor» e aparentadas estão a referir-se a um processo que se inicia com um casamento - ou com uma ligação legítima normalizada, i.e., entre um homem e uma mulher - depois com uma gravidez (o corpo como espaço de criação de seres, um corpo que não é só da mulher, um corpo que deixa de ser o corpo dela quando está grávido), passando pelo parto (essa experiência difícil e neutralizada) e depois pela «dedicação materna. Julgo que quando se diviniza a maternidade, não é o ser mãe, ser pai, o amor que alguém pode ter por outrém, por uma criança, por um ser que é dependente de um adulto, que se diviniza, mas antes todo um ciclo que deve ser completo e que se entende ser o verdadeiro fim das mulheres.Ceridwenhttps://www.blogger.com/profile/16216111923609728798noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1171196659844823065.post-87005322262268532372013-09-10T16:33:53.270+02:002013-09-10T16:33:53.270+02:00Essas pessoas encaram a maternidade como o cúmulo ...Essas pessoas encaram a maternidade como o cúmulo das suas vidas, o ponto alto, quando eu acho que é só uma espécie de add-on. Como a autora diz no artigo, a maternidade não te deveria definir como pessoa. É só um extra.D.S.https://www.blogger.com/profile/12295716749541336461noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1171196659844823065.post-91051930719657808952013-09-10T13:47:58.887+02:002013-09-10T13:47:58.887+02:00tenho também um carinho especial pelos argumentos ...tenho também um carinho especial pelos argumentos do género "só serás uma mulher a sério/completa/whatever quando tiveres filhos". porque mulheres inférteis e transexuais e simplesmente com outras opções de vida nunca serão mulheres a sério.Bárbara Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/14022952369831753863noreply@blogger.com