sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Estar vivo não é o contrário de estar morto


Mãe Preocupada é a razão que me faz continuar atenta à blogosfera.




S.

4 comentários:

  1. É a nostalgia com a revolta de não sei de quê. Eu tinha uma colega que chegava tão bem disposta de manhã que me sentia agredida com tanta energia.

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  2. Obrigada pela referência, DS :-)

    Fuschia: experimentando olhar as coisas de outro modo, verá que na verdade são as pessoas azedas que agridem. Nada é mais agressivo do que alguém retribuir "só se for para ti" quando lhes damos um cumprimento e um sorriso.
    A boa energia jamais pode ser agressiva. É uma questão de Física. Ou de Química.

    Um abraço.

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    1. Mas obrigar alguém a estar com o mesmo humor que nós é agressivo, independentemente da boa ou má energia. E isto funciona para os dois lados (concordo, acho que a resposta "só se for para ti" não é maravilhosa de receber de manhã :P).

      O que acontecia com esta pessoa em concreto é que quando ela chegava eu ainda estava a pôr a primeira e ela já estava na auto-estrada. E ela queria que eu já estivesse em 5ª.

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  3. Ora essa, gosto muito de a ler :)

    Partilhei este post porque traduziu por palavras uma observação que já tinha feito há algum tempo: por vezes as pessoas respondem de forma cínica não porque estejam verdadeiramente infelizes mas para condizer com o humor geral, porque parece uma ofensa uma pessoa parecer feliz, ou estar bem-disposta em certas alturas. Inverno = queixumes e lamentos sobre o tempo e o trabalho, verão = felicidade obrigatória. Idem para dias de trabalho vs fins-de-semana. Esta obrigatoriedade cíclica de infelicidade e felicidade sempre me pareceu redutora, demasiado previsível, cansativa, até.

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