Uma semana e três clientes depois, já posso apontar no meu currículo que sou cat-sitter. Todas as características do trabalho me parecem, neste momento e ainda, de sonho. A saber:
- interajo com gatos diferentes, dou-lhes festinhas, miminhos e brinco com eles (aos que se dignam a ter interesse);
- interajo com pessoas novas porque tenho de as encontrar para me darem a chave de casa e devolver no final, e enviar-lhes atualizações diárias e fotos sobre a situação dos seus bichanos;
- passo a meia-hora com os gatos na altura do dia que me der mais jeito;
- corro Londres de bicicleta e conheço novos caminhos e ligações entre zonas ("olha, esta estrada vai dar aqui!", "ah, afinal isto é perto", "aaaah, já sei onde estou" foram algumas das coisas que saíram da minha boca frequentemente nos últimos dias);
- conheço o interior de casas pela cidade e dou olhadelas pelas estantes de livros (as duas clientes são fãs acérrimas de Harry Potter - boas pessoas portanto).
E pagam-me para isto, o que - seja eu sincera - foi o que me levou a embarcar nisto.
Na reta final do doutoramento, escrevendo os últimos capítulos da minha tese durante as horas de trabalho, isto é precisamente o que preciso: ir ter com gatos ao fim do dia e enchê-los de festas e elogios parvo-fofinhos. Até limpar cocós das areias me de-stressa.
S.
emprego de sonho :D :D :D
ResponderEliminarÉ verdade. Mas depois lembro-me que tenho um cérebro e que gostava de usá-lo profissionalmente... :/
EliminarJá conhecia dog-sitters, agora cat-sitters é todo um outro nível!!! :)
ResponderEliminarAté porque deve dar metade do trabalho :P (não há cá passeios para ninguém nem lidar com animais emocionalmente dependentes de humanos)
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