O processo de fazer as malas começou. Se calhar adiantado contando que ainda faltam 2 semanas e 1 dia para a minha partida.
Mas sinceramente, who cares? Eu certamente que não :). Se há coisa que gosto é de fazer malas, seja as minhas seja as dos outros (não é, namorado? ;D). Fazer as malas é o ritual que inicia uma partida para o desconhecido. Assinala a quebra da rotina. Marca o aproximar de uma experiência nova.
Desta vez a conotação emotiva associada é bem mais carregada do que o normal. Enquanto arrumo cremes, lacas, algodões, livros (a roupa fica para o fim; a minha paixão por fazer malas não suplanta a minha preguiça em pegar no ferro de engomar) vou depositando a minha esperança nos estudos que se avizinham, o meu entusiasmo numa vida a dois prestes a começar, a minha ânsia em partir para esse sítio novo e as minhas saudades antecipadas de casa e dos meus.
É um processo que quero lento e reflexivo pelas razões mencionadas acima e por outra mais pragmática: não convém esquecer nada.
S.
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