domingo, 24 de outubro de 2010

Trabalha cérebro, trabalha

Já consigo estudar. Finalmente consegui acalmar os meus sentidos o suficiente para ser capaz de me concentrar em aprender, ler, analisar.

Londres estava a ser demasiado enorme e interessante para eu conseguir focar a minha completa atenção num texto. Agora acho que o meu inconsciente já se apercebeu de que Londres não vai fugir, vai estar aqui comigo durante uns meses valentes e que tudo o que há de interesse para ver vai conseguir ser visto. E por isso posso relaxar e concentrar-me em aprender.

Defina-se "aprender". Uma coisa que me tinha irritado na licenciatura está a ser exacerbada neste mestrado, se bem que agora já não me chateia: as aulas levantam mais questões do que as que respondem. Mete raiva. Uma pessoa quer aprender "coisas", factos concretos e dão-nos interrogações. Afirmam que não há teorias certas apenas modos de ver as coisas diferentes, desde que defendidos por argumentos bem construídos. Wtf! Assim não dá para estudar! Porquê? Porque nos obriga a pensar. A tentar levar o raciocínio mais além. E isso é chato. Porque o cérebro é preguiçoso.

Mas o cérebro também é extremamente flexível e após uns tempos a forçá-lo e a limpar a ferrugem eis que não há nada mais estimulante do que questões controversas para dissecar e raciocínios novos para formar. Thank you, King's :).




S.

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