terça-feira, 3 de abril de 2012

O Oyster



Eu sabia. Eu sabia que mais tarde ou mais cedo íamos precisar deles, vindo viver para Bruxelas. Lembro-me perfeitamente de ter passado pelos cartões, dentro da fruteira onde sempre estiveram (que entre carregar Oysters, lápis, canetas, papel e até pauzinhos japoneses, de fruteira tinha pouco) e hesitar: "Meto-os na mala ou não? Afinal Londres fica a hora e meia de Bruxelas..." mas empinar o nariz e muito dramaticamente pensar "Não! Não os levas, Sara, tens de saber largar o passado!"

Eis que um mero mês depois lá vai ele à cidade inglesa. Vai ter de comprar um para se deslocar por lá e nós com quatro em Portugal, muito quietinhos lá na fruteira-que-não-é-fruteira. Porra para as decisões dramáticas tomadas em vez das práticas!


P.S. Parece que vai realizar um sonho. Ou juntar dois, não sei bem. Afinal um Chelsea-Benfica não é todos os dias. Eu, criaturatizinha mais desafetada por um futebol que move tantos milhões de almas, estaria entusiasmada era por atravessar o Canal da Mancha. Mas parece que agora trabalho ou que é, não vai dar.





S.

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