Acabou-se o euro a menos no bilhete de cinema. E o estudo.
Acabou mesmo? Para sempre? Tenho sérias dúvidas.
Acho que tenho um caso sério de estudice aguda. Temo que seja crónica, até. Ainda não entreguei a dissertação e meu cerebrozinho já anda em maquinações tentando descobrir o que vem a seguir, que curso, que especialização, que língua, que qualificação obter. Setembro vem aí e não há nada académico em vista, pela primeira vez em 17 anos (19 se se incluir a pré-primária). A aflição é grande.
Aflição que nem sequer existia mas que se fez sentir com toda a força agora que a dissertação está escrita. Arestas para limar, referências para pôr e bibliografia gigante para incluir impedem-me de dizer 'já acabei!', mas a verdade é que o grosso do trabalho está feito. Daí que a aflição do setembro sem aulas tenha batido forte e feio.
Nem uma semana sem trabalho académico foi precisa! Caramba, temo mesmo estar doente.
Pode-se ser estudante de profissão? Gostava. Podia frequentar bibliotecas à vontade, fazer disso vida, e aprender que nem uma doida. Hmm. Poder posso, parece é que não é pago.
Entretanto, a minha pesquisa desenfreada por tudo o que é curso vai começar. Confesso que até tenho medo do que vai sair daqui. Habilito-me a levar com mais uma pós-graduação em cima, desta vez sem a pressão da empregabilidade e com a vocação já preenchida. De maneiras que o resultado não vai ser bonito.
Ciências da documentação, estudos das mulheres ou latim, tenho-vos na mira!
Depois não digam que eu não avisei.
S.
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