Estou a ver que não é por acaso que ficaram em primeiro lugar na satisfação estudantil em 2014.
Mas acho que não se aplica. De Bruxelas às vezes vem-me uma saudade aguda da Av. Louise, e das corridas que lá dava, uma coisa um bocado parva, mas de resto estou bem quanto à capital belga. E da hometown não tenho grandes saudades, mas isso pode ser porque a visito mais do que o sensato. De qualquer forma, do que sinto falta são de pessoas, mas como essas pessoas estão espalhadas por vários países, o homesickness não se aplica.
Não é que morra de amores por Sheffield, e a sua descentralidade até me chega a aborrecer levemente (como ontem, que entrei no aeroporto de Lisboa às 16h15 e só cheguei à minha porta inglesa bem pertinho da meia-noite). Mas - como dizer isto? - estando aqui não me apetece estar em mais lado nenhum, não anseio por viver noutro lado qualquer nem estou sempre a pensar "daqui a um ou dois anos vou-me poder mudar para ali, depois é que vou estar realmente satisfeita", não, agora estou precisamente onde quero e onde sinto que devo estar. Nem tenho ânsias de viajar para outros sítios, quando em Bruxelas não parava quieta.
Não faço ideia do que vou fazer daqui a três anos quando acabar o doutoramento, nem quero saber, porque se significar continuar aqui (aqui, Sheffield, ou qualquer outra parte do UK), está-se bem.
Acho que finalmente estou a viver mergulhada no presente, sem os olhos sempre postos no futuro. E isto é de uma serenidade incrível.
S.
E a serenidade é uma coisa bem preciosa, não duvides.
ResponderEliminarVerdade, estou a descobrir isso agora.
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