Estes dois últimos dias na Bélgica são tortura. Também porque os tenho que passar a trabalhar, mas não essencialmente por isso. O meu espírito já não está cá, quero ir-me embora daqui.
A casa já foi limpa para inspeção final, o frigorífico está quase vazio, as malas estão feitas, as nossas maiores possessões já foram vendidas, o des-registo na comuna já foi feito. Não apreciei o lançamento do meu cartão de residente para o lixo de forma tão negligente mesmo à minha frente. Há sentimentos envolvidos.
Estou cheia de antecipação, vou regressar à base mais uma vez brevemente, antes de nos lançarmos no mês de pedalanço pela costa portuguesa. Quer dizer, estaremos na base à mesma, não antecipo sentir-me menos do que em casa de regresso à base em qualquer lado do território português.
S.
Ahhh, detesto despedidas (aquele momento em que um não-sentimental como eu se sente forçado ao sentimentalismo).
ResponderEliminarArgh, sim. Uma pessoa é obrigada a confrontar-se com o seu estado lamechas. Quando deixei Londres desatei a chorar enquanto arrumava prateleiras, que coisa horrível.
ResponderEliminarComo assim, vendeste as tuas possessões? Neste momento não tens coisas(sei lá... no geral)?
ResponderEliminar(só uma curiosidade)
As nossas maiores possessões limitavam-se a uma TV, uma estante, um forno elétrico e dois bancos. Foi isso que foi vendido. Continuamos a ter coisas, como roupas e afins, só não coisas grandes.
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