quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Isto nem devia merecer um post

Mas qualquer agulhofóbico sabe o quão sensacional é a seguinte vitória:
 
Fui levar uma vacina hoje, sozinha pela primeira vez na vida. Reformulando: não só tomei a iniciativa de ir levar esta vacina como ainda o fiz desprovida de qualquer coação (i.e. mãe a dizer "tem que ser"). Estou incrivelmente orgulhosa de mim própria.
 
E nem desmaiei! Nem estive nervosa a semana toda anterior, só uns minutinhos na sala de espera, mas o nervoso equivalente a quando queremos que uma coisa passe de vez (reunião, apresentação em público e afins). O fator novidade é capaz de ter ajudado, uma vez que sempre que o meu cérebro resvalava para antecipações detalhadas de "Será que vou sentir o líquido a entrar pelo braço adent... olha este anúncio tão giro sobre a clamídia!" (Sou como as crianças, dá-se-lhes uma distração qualquer fora do comum passa-lhes logo o choro.)
 
Acho que é capaz de ser isto o que eles chamam de envelhecer, não?





S

2 comentários:

  1. Engraçado, levar vacinas ou injecções não me aflige tanto como tirar sangue, mas claaaaro que adio o mais que posso, evito, arranjo desculpas...e pareço uma tolinha na sala de espera, com ar de coelhinho na auto-estrada.

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  2. Verdade que só de rodar o braço para prepará-lo para a picada do tirar sangue instiga nervoseira... Mas lembro-me muito bem das escadas que tive que descer em mais piquena depois de sair da sala da vacina e de começar a tropeçar pelos degraus abaixo e começar a ver tudo enevoado, por isso agulhas para mim sempre foi um ver se te avias. Mamãe era uma boa bengala nessas ocasiões.

    Tenho a impressão desta vez que se fosse para tirar sangue em vez da vacina teria sido igual em termos de ausência de nervos. Acho que houve qualquer coisa que se me desligou do cérebro em relação a picadas. A ausência do cheiro a éter ajudou muito também.

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