No meio do valente número de chamadas para marcar visitas a casas, vi-me obrigada a falar francês numa delas. E correu bem, o senhor entendeu-me, eu entendi o senhor e a visita foi marcada.
Espero, muito sinceramente, ser obrigada a falar francês mais vezes. Quem me dera que ninguém em Bruxelas falasse inglês. Porque desconfio que a preguiça e a comodidade vai falar muitas vezes mais alto e o discurso vai resvalar para o tão mais fácil, tão mais entranhado, tão mais familiar inglês. Quero por isso que me digam muitas vezes 'non, je ne parle pas anglais' e que me olhem com sobrancelhas erguidas, com um bocadinho de desprezo até, sempre que eu seguir a via mais fácil.
Estão no seu direito, eu é que me meti no país deles, tenho a obrigação de me esforçar. E o exercício só será bom para mim.
S.
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