Isto fala do caso UKiano mas a parte a negrito (minha) também se poderia aplicar ao caso português ou mesmo ao resto dos países europeus:
O post é do blog cyclingeurope.org.
Estava a sentir-me nauseada desde ontem à noite por causa do galope da extrema-direita na Europa, mas afinal eles correspondem a um décimo da população. É pena é que só esses se tenham ido expressar nas urnas e que agora partidos como o UKIP representem mais de um terço dos eleitores europeus.
A ideia dos abstencionistas de que estão a protestar não indo votar, não compactuando com os partidos instituídos, é muito linda mas na prática resulta é nestas aberrações inflacionistas para os partidos de extrema-direita, os fearmongers desta vida.
Ainda assim Portugal não tem extrema-direita instituída, o que me permite hoje ter só vergonha de ser europeia, mas não de ser portuguesa.
S.
10% é imenso!
ResponderEliminarE a vergonha portuguesa pode não ser (pelo menos para já) a da extrema-direita mas a do absoluto laxismo ou, alternativamente, do populismo.
Apetece-me dizer muitas asneiras mas sou uma senhora educada.
É imenso, mas numa democracia ideal não seria tratado como uma vitória, como está a ser porque efetivamente foram os partidos mais votados. Mas está muito longe de ser defendido pela maioria da população.
ResponderEliminarAinda o que mais me entristece no caso do UK é que se o referendo fosse hoje, quase de certeza que a saída da UE estava garantida. Com uma imprensa hostil, partidos demagógicos e a semear o medo como o UKIP, e sem nenhum partido que mostre as vantagens de pertencer à Europa, não admira.
Quanto a Portugal, não me consigo indignar a sério. É só um palhaço. E quem sabe se nem será um bom eurodeputado.