sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O Valentim que se cuide

No One Billion Rising bruxelense deste ano estava muito menos gente do que no ano passado. A greve dos transportes e o facto de ser ao meio-dia não deve ter ajudado.
 
  
 
 
Mas, como se costuma dizer, erámos poucas mas boas :) . E fizémos muito barulho.
 
Ao princípio, como sempre, eu era a imagem perfeita da timidez. Sossegada, de chapéu de chuva na mão, a sondar o sítio e as pessoas presentes sem mexer o pé.
 
Mas depois uma senhora veio ter comigo e deu-me isto:
 
 
 
 
Um apito!
 
E a carnavaleira que há em mim - e que eu nem sabia que existia - acabou por manifestar-se em todo o seu esplendor.
 
Tirei o pé do chão, apitei muito, bati muitas palmas, sorri muito, e acabei por me divertir bastante, tal como no ano passado. Houve "I Will Survive", houve coreografia do One Billion Rising, houve comboínho daqueles extremamente divertidos que ninguém consegue deixar de participar de sorriso rasgado.
 
E pronto, foi isto. Agora estou aqui num café das redondezas, a ouvir Sara Tavares (!!! Música portuguesa em cafés bruxelenses rula muito), a trabalhar de chávena de chá na mão e com as antenas viradas para Lisboa, ansiosa para saber como vai correr o Lisbon V-Day.
 
Boas flash-mobs para logo.
 
 
 
 
S.

Sem comentários:

Enviar um comentário